Apresentação da Artista
Lúcia Monte Alegre reflete em seu trabalho, sobre um dos temas mais antigos da humanidade e também dos mais provocadores: o erotismo. Coloca o observador frente a frente com imagens de pênis ou vaginas que vão além do explícito, construindo conceitos que atuam nos desejos e fantasias de cada um. George Bataille em seu estudo sobre o erotismo, afirma que “é o desequilíbrio no qual o ser coloca a si mesmo em questão, conscientemente”.
A artista, inquieta e transgressora, aborda o tema com a naturalidade obscena que destrói a estrutura do ser e convida à participação no jogo erótico. Provoca com signos do fetichismo, reproduzindo em cerâmica, espartilhos, saltos de sapatos femininos, e aponta para o desejo deslocado do outro para o objeto, dando visibilidade a uma das mais variadas faces da sexualidade humana. A fragilidade do material e o apuro da técnica concentra a força da imagem / conceito. Neste momento, cria ambigüidades do fetiche pelo objeto que além de ser erótico é também o objeto de arte. Estão presentes em sua obra, a religiosidade e o sagrado, elementos íntimos e constituintes do erotismo, estreitando o desejo e o pavor, o prazer e a angústia.
Lúcia, artista corajosa, se expõe em sua proposta temática facilitando a cada um que se sensibiliza com sua arte, um melhor conhecimento de si próprio, pois como disse Anaïs Nin “O erotismo é uma das bases do autoconhecimento, tão indispensável quanto a poesia”.
Prof. Dr. Roaleno A. Costa Diretor da Escola de Belas Artes da Bahia/BR.
Lúcia Monte Alegre reflete em seu trabalho, sobre um dos temas mais antigos da humanidade e também dos mais provocadores: o erotismo. Coloca o observador frente a frente com imagens de pênis ou vaginas que vão além do explícito, construindo conceitos que atuam nos desejos e fantasias de cada um. George Bataille em seu estudo sobre o erotismo, afirma que “é o desequilíbrio no qual o ser coloca a si mesmo em questão, conscientemente”.
A artista, inquieta e transgressora, aborda o tema com a naturalidade obscena que destrói a estrutura do ser e convida à participação no jogo erótico. Provoca com signos do fetichismo, reproduzindo em cerâmica, espartilhos, saltos de sapatos femininos, e aponta para o desejo deslocado do outro para o objeto, dando visibilidade a uma das mais variadas faces da sexualidade humana. A fragilidade do material e o apuro da técnica concentra a força da imagem / conceito. Neste momento, cria ambigüidades do fetiche pelo objeto que além de ser erótico é também o objeto de arte. Estão presentes em sua obra, a religiosidade e o sagrado, elementos íntimos e constituintes do erotismo, estreitando o desejo e o pavor, o prazer e a angústia.
Lúcia, artista corajosa, se expõe em sua proposta temática facilitando a cada um que se sensibiliza com sua arte, um melhor conhecimento de si próprio, pois como disse Anaïs Nin “O erotismo é uma das bases do autoconhecimento, tão indispensável quanto a poesia”.
Prof. Dr. Roaleno A. Costa Diretor da Escola de Belas Artes da Bahia/BR.
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